Bem-vindos!

Agora você poderá acompanhar os assuntos do Sindicato da Indústria da Construção Civil da Foz do Rio Itajaí através da internet. As informações serão atualizadas semanalmente para que associados e empresas do setor de construção civil possam estar atualizados com os assuntos do setor.



terça-feira, 5 de agosto de 2008

Inflação na construção civil desacelera em julho

Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice Nacional da Construção Civil recuou em julho e fechou o mês em 1,03%. Em junho, o índice havia registrado alta de 1,24%. O resultado, no entanto, é superior ao verificado no mesmo período de 2007 (0,41%). Desde janeiro de 2008, o índice acumula alta de 6,36%, que é mais elevada do que a registrada nos seis primeiros meses do ano passado (3,58%).
A taxa acumulada nos últimos 12 meses (8,92%) também supera a fechada nos 12 meses imediatamente anteriores (8,26%). O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 637,69 em junho, para R$ 644,23 em julho. Desse total, R$ 369,04 se referem a despesas com material de construção e R$ 275,19, com mão-de-obra.
Na composição do índice, a parcela dos materiais ficou praticamente estável, segundo o levantamento, apresentando alta de 1,4% em julho, depois de ter subido 1,44% de junho. No ano, o item material de construção acumula alta de 6,13% e, em 12 meses, de 8,98%. O custo da mão-de-obra apresentou alta de 0,53% em julho, menos do que a elevação de 0,96% registrada em junho. No ano, a mão-de-obra acumula acréscimo de 6,67% e em 12 meses, alta de 8,84%.
Entre as regiões, o documento revela que o Norte apresentou a maior variação (2,10%), puxada pelo movimento observado no Amazonas, que onde houve reajuste salarial em função de data-base. Em seguida, aparece o Centro-Oeste, com alta de 2,02%. No Sul, o índice ficou em 0,92% enquanto o Nordeste e o Sudeste apresentaram a mesma variação: 0,79%.
Observando os custos médios, o IBGE verificou que o mais elevado foi registrado na Região Sudeste (R$ 684,45). Em seguida, aparecem as Regiões Sul (R$ 640,05), Norte (R$ 631,36), Centro-Oeste (R$ 619,64 ) e Nordeste (R$ 598,66).
O levantamento do IBGE revela também que Roraima foi o estado que apresentou o custo de construção mais elevado por metro quadrado: R$ 732,40. O Rio de Janeiro, onde o metro quadrado custa em média R$ 721,00, aparece em segundo lugar, seguido por São Paulo (R$ 715,37). No outro extremo, aparece o Rio Grande do Norte com o custo mais barato por metro quadrado (R$ 560,07).

Agência Brasil

terça-feira, 17 de junho de 2008

Vendas de material de construção fecharão o ano com faturamento recorde

Rio - Facilidades de pagamento, como descontos à vista, e parcelamento a longo prazo, com ou sem juros, ajudam a impulsionar o setor de material de construção, que já registra aumento de 8,5% no acumulado de janeiro a maio de 2008, em comparação ao mesmo período de 2007. Dados da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção) também mostram que as vendas de materiais básicos, como cimento, areia e tijolos, cresceram mais de 12,5%. Também tiveram aumento as vendas de materiais hidráulicos (8,5%), elétricos (7,8%) e de acabamento (6%). Este ano, o mercado crescerá entre 9,5% e 10% na comparação com 2007 — quando o faturamento foi de R$ 39,48 bilhões.PARCELAS EM CONTA Segundo Cláudio Conz, presidente da Anamaco, o aumento das vendas também é um reflexo das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). “O período é favorável ao setor, porque os juros continuam baixos e o crédito imobiliário está em expansão”, analisa Conz. Ele lembra que a diminuição do valor das parcelas deve-se à queda das taxas de juros.A aposentada Genuína Carvalho, 68, juntou dinheiro por 10 meses para reformar o seu apartamento de dois quartos. Mesmo sabendo que poderia parcelar o material sem juros, preferiu receber o desconto da loja, em pagamento à vista. Além dos cartões de crédito, os clientes também podem recorrer ao financiamento da Caixa Econômica Federal para reformar o imóvel, o Construcard. Nesse caso, o limite de crédito é de R$ 1 mil a R$ 180 mil, de acordo com a comprovação de renda do cliente. As compras devem ser realizadas até seis meses após a aprovação do financiamento. O cliente tem até 40 meses para pagar as prestações do financiamento, que são mensais e sucessivas. A Caixa informou que, desde 2006, as agências do Rio já negociaram um volume de R$ 48 milhões, com subsídios de R$ 2, 5 milhões.

Fonte: O Dia - RJ 16-06

Imóveis: novas operações com recursos da poupança aumentam 57,8% em maio

As novas operações contratadas pelos agentes financeiros do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), que operam com recursos das cadernetas de poupança, atingiram R$ 2,27 bilhões no quinto mês do ano, o que significa um aumento de 57,8% sobre maio de 2007.
De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (16) pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), na comparação com abril, quando as operações totalizaram R$ 2 bilhões, houve alta de mais de 13%.
Unidades financiadas e poupança
Em maio, 22.069 unidades foram financiadas, o melhor resultado nos últimos 20 anos, número 35,62% superior ao número verificado no quinto mês de 2007. Os volume de saques efetuados nas contas-poupança foram superados pelo número de depósitos em R$ 1,16 bilhão no mês passado, mostrando que os dados de quedas relativos a abril foram episódicos, não indicando mudança de comportamento dos poupadores em relação à caderneta.
Acumulado do ano
No acumulado dos primeiros cinco meses deste ano, as aplicações já atingiram R$ 9,74 bilhões, o que representa um aumento de 75,9% sobre igual período de 2007. Nos últimos doze meses, esse valor está em R$ 22,49 bilhões, com alta de 93,3% em relação aos doze meses anteriores. Já as operações totalizaram, nos cinco primeiros meses do ano, 95.956, e nos últimos doze meses, 227.629.

(Fonte: InfoMoney)

terça-feira, 10 de junho de 2008

Sinduscon orienta empresários do setor sobre aumento salarial

Itajaí - O Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Itajaí (Sinduscon) enviou esta semana aos empresários do setor, em sua base territorial, uma carta com orientações sobre os índices salariais sugeridos para as empresas repassarem aos seus trabalhadores. Em reunião de no dia 29 de maio, empresários do setor deliberaram como sugestão à categoria o repasse aos salários de seus empregados, inclusive piso, o percentual de 7,00% (sete por cento), sendo 5,90% relativo ao INPC e mais 1,10% de aumento real.
Segundo o presidente do Sinduscon, José Carlos Santos Leal, a tabela de pisos da categoria anteriormente divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Construção Civil, em primeiro de maio, não tem qualquer embasamento legal, já que ainda não houve acordo em convenção coletiva de trabalho.
O Sinduscon sugere que as rescisões de contrato de trabalho para empregados com menos de um ano de serviço, devam ser feitas na própria empresa e de um ano em diante, na agência local do Ministério do Trabalho. O sindicato orienta também que as horas extras devam ser remuneradas com o adicional de 50% sobre a hora normal, nos temos do inciso XVI do artigo 7º da Constituição Federal, inclusive aos sábados. “Como estamos desobrigados do cumprimento de qualquer cláusula da CCT vencida, também estamos dispensados do pagamento da subvenção patronal, prevista nas convenções anteriores”, lembrou o presidente.
Para orientação e como mera sugestão, o Sinduscon divulgou uma tabela progressiva de majoração do piso com base no INPC/IBGE, índice que usou para indexação de salários, que pode ser usada como parâmetro para o alinhamento salarial de cada empresa. “Solicitamos assim que os empresários não façam, sob nenhuma hipótese, acordos individuais com o Sindicato dos Trabalhadores, visto que tais acordos geralmente trazem desequilíbrio para a formação do custo operacional e enfraquecem o Sindicato Patronal que os representa”, avaliou Santos Leal. “Lembramos que as convenções coletivas não vêm sendo celebradas, em face da intransigência do Sindicato dos Empregados, mas cabe a nós manter o mercado informado e devidamente orientado nas questões trabalhistas, visando o equilíbrio e harmonia do setor”, concluiu o presidente do Sinduscon.

Projeção de aumento salarial para as CCTs 2006/2007
e 2007/2008 (que não foram celebradas)

CCT 2005/2006 - Salário de efetivação - 2006/2007 (não celebrada)


INPC/IBGE 3,34% - período 05/2005 a 04/2006

SERVENTE R$ 335,85 - R$ 350,00
MEIO OFICIAL R$ 395,80 - R$ 409,01
OFICIAL R$ 590,70 - R$ 610,42

2007/2008 (não celebrada)

INPC/IBGE 3,44% - período 05/2006 a 04/2007

R$ 380,00
R$ 423,07
R$ 631,41

2008/2009 (ainda não recebemos o rol de reivindicações)

INPC/IBGE 5,90% - 05/2007 a 04/2008

R$ 415,00
R$ 448,03
R$ 668,66

terça-feira, 3 de junho de 2008

Associação de Itajaí promove curso sobre Reparo de Estruturas com injeção de resinas e reforço com fibra de carbono - MC Forum Bauchemie

O concreto é o material mais utilizado na construção civil no Brasil devido as suas características estruturais e versatilidade de aplicação. Porém manifestações patológicas poderão ocorrer e algumas técnicas para reparos já são conhecidas como a utilização de grautes e argamassas. Porém o concreto poderá apresentar fissuras e trincas de origem estrutural que poderão comprometer o desempenho da estrutura ou de origem por movimentações diversas que poderão provocar vazamentos ou permitir a infiltração de agentes agressivos. Nesse MC FORUM serão apresentados métodos e técnicas para o tratamento de fissuras estruturas e de selamento, onde especialistas demonstrarão técnicas de injeção em estruturas. Também será apresentado a uma solução com a aplicação de mantas de fibras de carbono como reforço de lajes, vigas e pilares de concreto.

Programação:
13h30min: Chegada
14h00min: Boas Vindas da MC Bauchemie
Eng. José Roberto Saleme – MC Bauchemie Brasil
14h15min: Palestra 1 Reabilitação de estruturas de concreto com CFRP
Eng. Andriei Beber – Univali
15h00min: Palestra 2 – Injeção de resinas em estruturas hidráulicas
Eng. Douglas Moser – Techdam Engenharia
15h50min: Coffee – Break
16h10min: Sistemas de injeção em fissuras e trincas
Eng. José Roberto Saleme – MC Bauchemie Brasil
17h00min: Fibras de carbono para o reforço de estruturas
Eng. José Roberto Saleme – MC Bauchemie Brasil
18h00min: Debates
18h30min: Coquetel


Data:
10 de junho de 2008
Local:
AREA - Associação regional de Engenheiro e Arquitetos
www.area17.com.br
Rua PM Cabo Antônio Rudolf, 155
88306-725 - Praia Brava - Itajaí - SC
Fone/Fax 47 3348.0973

(Inscrição Gratuita)

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Sinduscon faz reunião com empresários do setor hoje (29)

O Sindicato das Indústrias da Construção Civil dos Municípios da Foz do Rio Itajaí realiza hoje (29) reunião ordinária, às 18h30min, na sede do Sindicato, no Centro Empresarial Intersindical, para discussão da recomendação de reajuste salarial, reajuste das mensalidades dos associados, proposta do SENAI para curso de treinamento de mão-de-obra para construção civil e a Fundação SECONCI. O Sinduscon tem base territorial nos municípios de Itajaí, Navegantes, Penha e Balneário Piçarras.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Imóveis: custo com certificação pode ser recuperado em 2 anos

No começo de abril, chegou ao Brasil o selo Aqua (Alta Qualidade Ambiental), primeira alternativa para certificação de empreendimentos sustentáveis com adaptações às condições brasileiras. Com o selo, as construções podem ficar entre 1% e 5% mais caras, contudo, esse encarecimento poderá ser recuperado com economias futuras.
Segundo o diretor da Fundação Vanzolini (entidade que coordena o selo), Manuel Martins, ainda que o comprador pague um pouco mais, a estimativa é que em dois anos esse valor seja recuperado pela economia de água, de energia e pela duração dos materiais.
O selo fará companhia ao Leed (Liderança em Energia e Desenho Ambiental), uma certificação norte-americana já aplicada no país, e analisará 14 itens, sendo que, para cada um deles, a construção receberá um conceito (bom, superior ou excelente).
A certificação
Para obter o selo, a obra terá de ser avaliada como excelente em, no mínimo, três quesitos e como superior em, no mínimo, quatro. Alguns dos critérios avaliados compreendem a relação da construção com o seu entorno, a gestão da água, da energia e dos resíduos de uso e operação da edificação.
Além disso, itens como o conforto higrotérmico (relativo à umidade e à temperatura), acústico/ visual e a qualidade sanitária dos ambientes da construção, de água e do ar também são avaliados.
Primeiramente, o selo será válido apenas para empreendimentos comerciais. O primeiro projeto piloto é um resort em Pernambuco, que já está sendo erguido. Em breve, a Fundação Vanzolini deve assinar um contrato com a Qualitel para começar a certificar construções residenciais.

Fonte: InfoMoney

Positivo para alguns setores, 'boom imobiliário' causa problema de oferta

Enquanto alguns setores econômicos têm comemorado a expansão da construção civil, outros encontram problemas. No primeiro caso, é possível encaixar a indústria de tintas, que já cresceu entre 7% e 10% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo o presidente da Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas), Dilson Ferreira, o aumento nas vendas de tintas se deve às facilidades de aquisição da casa própria e reforma do imóvel. "O desempenho do setor em 2007 elevou, pela primeira vez, o volume de tintas vendidas para mais de 1 bilhão de litros em um só ano", afirmou.
No ano passado, o setor acumulou um crescimento de 8% nas vendas, em comparação a 2006, e, para este ano, a estimativa é de que as vendas aumentem 6%.
Desempenho positivo
A construção civil é responsável por 30% da demanda de aço das indústrias do País. Segundo a IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia), no ano passado, a produção foi de 33,7 milhões de toneladas, 9,3% a mais do que em 2006. Nos três primeiros meses deste ano, a produção já atingiu 8,6 milhões de toneladas.
"Os resultados de 2008 já estão acima das projeções iniciais. Acredito em perspectivas ainda melhores para os próximos meses", disse o presidente do Inda (Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço), Christiano da Cunha Freire, ao Diário do Comércio, periódico da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).
A indústria de cimento também tem o que comemorar. Estimativas mostram que as vendas internas chegaram, em abril, a 4,1 milhões de toneladas. A produção segue o mesmo ritmo. Segundo o Snic (Sindicato Nacional da Indústria de Cimento), a produção alcançou, em janeiro, 3,9 milhões de toneladas.
Problema da expansão
Com o aquecimento do mercado imobiliário, construtoras e investidores estão em busca de áreas para ampliar os empreendimentos comerciais e residenciais, mas o problema é que alguns deles não estão encontrando. "A procura está muito grande e, por isso, a quantidade de imóveis e terrenos acaba não atendendo a demanda", disse o diretor da empresa especializada em consultoria e gerenciamento imobiliário MM Negócios Imobiliários, Flávio Martins.
"Diversos segmentos corporativos nos procuram em busca de áreas para novos empreendimentos, tanto no ABC, Grande São Paulo, interior e litoral paulista quanto em outros estados", exemplificou Martins, sobre os locais em que a demanda por terrenos e imóveis não está sendo atendida.

Fonte: InfoMoney (Flávia Furlan Nunes)

quarta-feira, 21 de maio de 2008

SBJ lança novo edifício em Navegantes

Uma obra com a cara do progresso. Assim pode ser definido o Edifício Ilha dos Açores, inaugurado em Navegantes no dia 9 de maio. Construído em dois anos pela Construtora e Incorporadora SBJ, o Ilha dos Açores está em área nobre, à beira-mar, e é o maior edifício residencial edificado em Navegantes, tanto em área construída como em número de pavimentos. O edifício foi edificado num terreno de 1.200,00 m², com 6.500 m2 de área construída, distribuída em 10 pavimentos, com 36 apartamentos, uma sala comercial, salão de festas, fitness, sauna, piscina e garagens.
Durante a obra foram empregados em média 50 pessoas, entre técnicos e operários. A beleza do projeto e a qualidade dos materiais empregados também determinaram o sucesso do empreendimento, fazendo com que todas as unidades fossem comercializadas a 10 meses da entrega. Para os sócios Rogério Luis Baltt, empresário, e os engenheiros João José Bento de Souza, Sérgio Luiz Bento de Souza e Sérgio Juk, qualidade é a palavra chave para definir a obra.
“Embora com todas as unidades vendidas, a SBJ não descuidou dos detalhes entregando a seus clientes uma obra requintada e valorizada”, lembra o engenheiro João de Souza.
Há alguns anos no mercado de Navegantes, a SBJ cresce com o município e busca inovar a cada lançamento. Segundo João de Souza, a construtora tem em andamento o Residencial Ilha Bela. Com 36 apartamentos em 11 pavimentos, o residencial já tem comercializado 70% das unidades, com previsão de entrega para agosto de 2009.
O próximo lançamento da SBJ será na praia de Gravatá. O Edifício Ilha da Madeira terá duas torres, sendo uma de 6 pavimentos e outro com 11 pavimentos, totalizando 43 unidades e uma área aproximada de 7.500 m2. O inicio previsto das vendas será para o final do mês de maio.

Câmara da Construção da Fiesc define metas para 2008

A qualificação da mão-de-obra do setor será uma das metas para 2008 da Câmara da Indústria da Indústria da Construção da FIESC. Criada no final de 2007, a Câmara funciona com reuniões mensais na sede da Fiesc em Florianópolis. Segundo o presidente o presidente do Sinduscon Itajaí, José Carlos Santos Leal, que participa da Câmara, outras metas já definidas também serão importantes para o desenvolvimento do setor, como a criação da Cooperativa de Compras da Indústria da Construção, o acompanhamento legislativo e tributário e o levantamento de informações estatísticas sobre o setor no Estado.
Em maio, a reunião acontece no dia 30 com a discussão também de assuntos de interesse de cada região. De acordo com Murilo Rosa, secretário da Câmara, as reuniões são realizadas mensalmente, na mesma data da reunião da Diretoria do Sistema FIESC, às 14 horas, e já tem calendário definido para o ano todo. Os membros efetivos da Câmara são os representantes dos Sindicatos das Indústrias da Construção, de Cerâmica, de Artefatos de Cimento e Pré-Moldados, Extração Mineral, Serrarias/Carpintarias, Sicepot, CREA e CAIXA. “Em ocasiões em que a Câmara trata de assuntos específicos pertinentes ao setor, as entidades representativas de cada setor serão convidadas para as reuniões”, destacou Murilo.

Acompanhe as datas de reuniões

Maio (30);
Junho (20);
Julho(18);
Agosto (22);
Setembro (19);
Outubro (24);
Novembro (21)
Dezembro (19).

Mercado imobiliário: como distinguir o verde das outras cores

Muito se fala sobre construção sustentável, mas ainda é difícil encontrar empreendimentos ambientalmente corretos. Quem abre os cadernos de classificados dos grandes jornais em busca de imóveis ambientalmente corretos vai encontrar um grande volume de ofertas oferecendo áreas verdes e parques próximos ao condomínio, e uma enorme variedade de áreas de lazer e serviços. Mas será que isso representa, de fato, cuidado com o meio ambiente e preocupação com a sustentabilidade? Na verdade muito pouco ou quase nada. A proximidade de parques facilita o contato com a natureza, mas isso não quer dizer que a construção e o funcionamento dos edifícios levem em consideração critérios ambientais. Para ser, de fato, um “edifício verde” é preciso muito mais.
O conceito de construções verdes e sustentáveis, conhecido por sua denominação em língua inglesa, green building, ou seja, edifício ou construção verde, surgiu nos Estados Unidos e já chegou à Europa e Ásia. A idéia principal é que essas edificações agridam o mínimo possível o meio ambiente desde os materiais usados durante a construção até os custos ambientais de manutenção do edifício.
Existe uma certificação criada pelo Conselho Norte-Americano de Construção Verde (United States Green Building Council) para garantir que o imóvel foi construído e funciona de modo ambientalmente correto. Trata-se de um selo chamado LEED, da sigla em inglês Liderança em Design Ambiental e Energético (Leadership in Energy and Environmental Design). O selo passou a ser uma norma reconhecida internacionalmente a partir de 2004 e começa a aparecer também por aqui.
A diretoria da Sustentax, empresa responsável pela certificação do Green Building da LEED no Brasil, conta que a procura pelo selo está crescendo muito. “No segundo semestre deste ano, o crescimento foi de 100% em relação a 2006”, informa Paola Figueiredo sem revelar os números. A Sustentax já concedeu diversas pré-qualificações, mas a própria empresa informa que, para a obtenção definitiva do selo, o caminho é longo e as exigências devem ser seguidas até o final do processo.
O primeiro edifício residencial a receber a pré-certificação Green Building da LEED foi o Ecolife Independência, localizado no bairro do Ipiranga em São Paulo, lançado no último mês de setembro pelo Grupo Esfera. O certificado definitivo do Green Building só será entregue seis meses após o habite-se do empreendimento, quando será analisado o funcionamento de todos os diferenciais implantados.
O condomínio apresenta 13 diferenciais ecológicos para proporcionar melhor uso dos recursos naturais durante a vida útil do empreendimento, nove voltados para sustentabilidade e cinco para qualidade de vida. São eles:
1) pomar e herbário; 2) coleta de lixo seletiva; 3) sensores de presença; 4) reuso de água 5) captação de água pluvial; 6) água filtrada em todos os pontos de consumo; 7) aquecimento de chuveiros a gás; 8) medidores individuais de consumo de gás e de água; 9) janelas dos dormitórios com persianas;
10) churrasqueira limpa sem o uso de carvão vegetal; 11) elevador com cabine ecológica e motor de alto desempenho; 12) placas de captação de energia solar; 13) pré aquecimento de água com placa solar.
Para se ter uma idéia da dificuldade em na obtenção do selo definitivo, em toda a América Latina existe apenas uma construção contemplada com o Green Building da LEED. É uma agência do Banco Real, Parceiro Pioneiro do Akatu, no bairro da Granja Viana, em São Paulo. O prédio recebeu o selo em junho de 2007. A lista de itens para que a agência conseguisse a certificação demonstra que é necessário cumprir com requisitos bastante criteriosos para fazer parte desse seleto grupo. Depois dessa experiência, o banco decidiu desenvolver um programa especialmente para privilegiar o financiamento de edifícios verdes.
Além de respeito ao meio ambiente, os edifícios verdes também oferecem economia financeira para quem mora neles. Devido, entre outros fatores, ao menor consumo de energia e água na manutenção dos prédios, os valores das taxas condominiais são, em média, 20% a 25% mais baratas do que as dos prédios convencionais, relata Paola, da Sustentax. Isso compensa rapidamente o preço dos imóveis, que costuma ser cerca de 5% a 10% mais caro do que os demais, conforme informou a edição de 12 de setembro de 207 da revista Isto É Dinheiro. O investimento também é recuperado na hora da venda. “O poder de revenda de um imóvel que consome menos é muito maior do que um convencional” declara Marcelo Valdrighi, gerente de estudos de mercado da área de crédito imobiliário do Banco Real.
Especialistas do setor imobiliário são unânimes em concluir que o futuro da construção civil passa necessariamente por projetos que impactem menos o meio ambiente. Mas até que a tendência se estabeleça definitivamente, o consumidor pode ter dificuldades para identificar quais as construções que merecem ser chamadas de “verdes”.

Por Longitude 48 – consultoria empresarial

terça-feira, 13 de maio de 2008

Construção civil: cimento em Roraima custa quase o dobro do que em São Paulo

Dependendo do estado do Brasil, construir ou reformar um imóvel pode custar bem caro. De acordo com dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil, em abril deste ano, por exemplo, o cimento em Roraima custava quase o dobro do que em São Paulo. No primeiro caso, o saco de 50 kg do produto estava cotado a R$ 28,24 no quarto mês de 2008, contra R$ 15,50 de SP, o que representa uma diferença de 82,19%. Os valores são, respectivamente, o maior e o menor do Brasil.
DF e Paraná
Conforme divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), atrás de São Paulo, o Distrito Federal e o Paraná apresentaram os menores preços do saco de 50 kg de cimento em abril, R$ 15,85 e R$ 15,90, nesta ordem.

Preço do saco de 50 kg de cimento

Estado - Janeiro 2008 - Fevereiro 2008 - Março 2008 - Abril 2008
Roraima - R$ 28,24 - R$ 28,24 - R$ 28,24 - R$ 28,24
Acre -R$ 27 -R$ 27 - R$ 28 - R$ 27
Pará - R$ 26,50 - R$ 26,75 - R$ 26,50 - R$ 25,74
Amapá - R$ 28 - R$ 27,49 - R$ 26,31 - R$ 25,25
Amazonas - R$ 24,71 - R$ 24,71 - R$ 24,71 - R$ 24,71
Rondônia - R$ 24 - R$ 24 - R$ 23 - R$ 23,50
Maranhão - R$ 25 - R$ 23 - R$ 23 - R$ 22
Tocantins - R$ 22,50 - R$ 22 - R$ 21,50 - R$ 21,25
Piauí - R$ 21,25 - R$ 20,45 - R$ 20,45 - R$ 19,50
Mato Grosso do Sul - R$ 19,50 - R$ 19 - R$ 19 - R$ 18,90
Bahia - R$ 18,50 - R$ 18,50 - R$ 18,50 - R$ 18,50
Ceará - R$ 18 - R$ 18 - R$ 18 - R$ 18
Rio Grande do Norte - R$ 18 - R$ 18 - R$ 18 - R$ 18
Mato Grosso - R$ 18,90 - R$ 17,99 - R$ 17,84 - R$ 17,39
Sergipe - R$ 17 - R$ 17 - R$ 17 - R$ 17
Alagoas - R$ 17 - R$ 17 - R$ 17 - R$ 17
Santa Catarina - R$ 17 - R$ 17 - R$ 17 - R$ 17
Rio de Janeiro - R$ 16,30 - R$ 16,30 - R$ 16,99 - R$ 17
Espírito Santo - R$ 16,83 - R$ 16,83 - R$ 16,83 - R$ 16,87
Goiás - R$ 17 - R$ 17 - R$ 16,70 - R$ 16,85
Pernambuco - R$ 17,50 - R$ 17 - R$ 17 - R$ 16,75
Rio Grande do Sul - R$ 16,70 - R$ 16,90 - R$ 16,70 - R$ 16,70
Paraíba - R$ 16,50 - R$ 16,50 - R$ 16,50 - R$ 16,50
Minas Gerais - R$ 15,80 - R$ 16 - R$ 16 - R$ 16
Paraná - R$ 15,90 - R$ 15,90 - R$ 15,90 - R$ 15,90
Distrito Federal - R$ 16,50 - R$ 15,80 - R$ 15,50 - R$ 15,85
São Paulo - R$ 15,50 - R$ 15,10 - R$ 15,50 - R$ 15,50

Variações
Entre janeiro e abril de 2008, o preço do saco de cimento de 50 kg caiu em 11 estados brasileiros, com destaque para o Maranhão (-12%), Amapá (-9,82%), Piauí (-8,24%), Mato Grosso (-7,99%) e Tocantins (-5,56%). Por outro lado, o produto ficou mais caro em três localidades: Rio de Janeiro (4,29%), Minas Gerais (1,27%) e Espírito Santo (0,24%).


Fonte: Info Money

Preços da habitação sobem menos para brasileiros de baixa renda, revela FGV

Os preços da habitação variaram menos para os brasileiros com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos nos últimos meses, revela levantamento divulgado nesta terça-feira (13) pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Em abril, por exemplo, os custos da habitação aumentaram 0,13% para as pessoas da baixa renda, de acordo com o IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1). Já o IPC do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) mostrou uma alta de 0,38% para estes custos.
Exceção em março
Apenas no mês de março a inflação dos itens da habitação foi maior para as pessoas que recebem entre 1 e 2,5 salários mínimos (0,39%) do que para a média nacional (0,32%).
Segundo os indicadores da FGV, no acumulado do ano as variações são de 0,88% para os brasileiros de baixa renda e de 1,06% no geral. Já nos últimos 12 meses encerrados em abril os percentuais são de 2% e 2,37%, respectivamente.
Destaque
Entre março e abril deste ano, o aumento dos preços da habitação para os consumidores menos abastados passou de 0,39% para 0,13%, sendo que o principal destaque para esta queda partiu do item tarifa de eletricidade residencial (de 0,78% para -0,08%).
Conforme explica a FGV, na média da população, os gastos com habitação são os mais representativos. Já entre as famílias de baixa renda o predomínio dos gastos fica com a alimentação.
Para se ter uma idéia, o desembolso mensal dos mais pobres com comida é de 39,62%, ante 27,49% da média. No caso da habitação, a proporção é de, respectivamente, 28,49% e 31,84%.

Fonte: InfoMoney/ CRECI/SC

terça-feira, 6 de maio de 2008

Ranking mostra que Casas da Água é a maior loja de materiais de construção de SC

A Casas da Água é a maior revenda de materiais de construção de Santa Catarina, seguida pela Cassol e pela Breithaupt. Os dados foram divulgados na última edição da Revista da Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco). Ao todo, 566 revendas participaram da pesquisa que resultou no ranking.
No ano de 2006, as duas primeiras colocadas – ambas com sede em São José – ocupavam lugares inversos. A Cassol liderava o ranking e a Casas da Água seguia a lista. Segundo João Luís Francisco, gerente administrativo da vencedora, o prêmio é atribuído às parcerias fortalecidas com os fornecedores. “O resultado não foi conquistado no último ano e, sim, durante toda a história da empresas”, afirma.
Quanto a perspectivas para 2008, João diz que a abertura de novas unidades são estratégicas e acontecem de acordo com a demanda de mercado. “Não temos nada planejado, mas é possível, sim, que tenhamos novas filiais”, finaliza.
Segundo Roberto Breithaupt, presidente do conselho da Anamaco, disse, em entrevista ao Noticenter, que as perspectivas do setor são ultrapassar o crescimento de 8,5% atingido em 2007. “Obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), investimentos em infra-estrutura e um aumento no número e nas condições de financiamentos devem fazer com que a expansão passe de 10% em 2008”, afirma.

OS MAIORES SALTOS

A empresa que registrou o maior salto de posicionamento foi a Dietrich, de Gaspar. A revenda estava na posição 113 no ranking de 2006 e no último ano atingiu o 29º lugar. Também registraram grandes avanços de posição as revendas Anastácio Diestrich (109ª em 2006, 50º em 2007), Materiais de Construção Bem-te-vi (75ª em 2006, 26ª em 2007) e Cepar (64ª em 2006, 19ª em 2007). Entre as dez primeiras, a maior novidade é a Dominik, de São José, que ocupa a 9ª posição – 25 a frente do resultado atingido em 2006.

SOBRE A CASAS DA ÁGUA

Com 40 anos completados em 2007, a Casas da Água tem 29 lojas espalhadas pelo estado. São mais de 15 mil itens comercializados, além da linha de eletrodomésticos. A qualidade dos produtos e a credibilidade do atendimento são as grandes ferramentas da empresa para manter seus clientes, segundo a diretoria.

CRESCIMENTO NACIONAL DO SETOR

O setor de Material de Construção apresentou crescimento de 8,5% de janeiro a março de 2008, na comparação com o mesmo período de 2007, segundo a Anamaco. Os materiais básicos (como cimento, areia e tijolos) cresceram 11% no período, seguidos pelos materiais hidráulicos (9,5%), elétricos (8,8%) e de acabamento (7%).


Fonte: Matéria publicada em 30/04/2008 - Baixe o ranking completo das revendas de materiais de construção de Santa Catarina divulgado pela Anamaco no site www.noticenter.com.br.

Mercado disputa bons profissionais

Florianópolis - Para manter o ritmo de crescimento, um dos desafios da construção civil em SC é a renovação da mão-de-obra. A oferta de vagas é grande, com destaque para empreiteiras de Palhoça e São José, e o mercado corre atrás de bons profissionais. O diretor-presidente da construtora Formacco Cezarium, de São José, Cezario Cezar Santos, diz que tem empreiteira de uma obra "roubando" profissional de outra da mesma construtora. O presidente do Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon) de Florianópolis, Hélio Bairros, afirma que foram firmadas parcerias para o treinamento de novos trabalhadores. O momento de expansão, diz, ajudará a atrair mais profissionais para a área. - O setor está oferecendo melhores condições de segurança, de salários e mais benefícios - avalia. Dados do Sinduscon indicam que, em fevereiro deste ano, a criação de vagas cresceu 16,69% em relação ao mesmo mês de 2007. A Capital ficou abaixo da média, com taxa de 1,23% (42 novos postos), enquanto Palhoça registrou aumento de 16,29% (318), e São José, de 25,71% (1.451). No balanço do trimestre, o Sistema Nacional de Emprego (Sine) aponta uma alta de 7,87% na quantidade de vagas criadas pela construção civil em SC em relação ao mesmo período de 2007.

Preparem–se para a Feira Nacional das Tecnologias da Construção e Habitação

Segundo o IBGE, nos três estados do Sul do Brasil que possuem 1.188 municípios e uma população acima 28 milhões de habitantes, os investimentos na habitação e construção civil ultrapassam os 79 bilhões de reais (www.ibge.gov.br). E todo esse potencial do mercado sul-brasileiro nas áreas de tecnologia de construção e habitação serão oportunizados para engenheiros, arquitetos, empresários, administradoras de condomínios, síndicos e publico visitante na Fenahabit 2008.
O evento acontece de 25 a 29 de junho no parque da Vila Germânica, em Blumenau. A feira é co-realizada pela Federação das Associações de Comerciantes de Material de Construção - Fecomac-sc, patrocinada pelo Governo do Estado de Santa Catarina e a Caixa Econômica Federal, maior agente do setor imobiliário do país.
Na fenahabit, o visitante encontrará exposição de produtos, equipamentos, serviços e marcas nas áreas de condomínios, construção civil, arquitetura, engenharia, imobiliário, apresentação de potenciais turísticos regionais e abertura de novos contatos. acontece também o feirão da casa própria, que pelo quarto ano consecutivo, a caixa econômica federal traz com exclusividade.
Segundo a administração do parque Vila Germânica, a fFenahabit esta entre os 10 maiores eventos realizados na vila, perdendo apenas para as feiras Febratex e Texfair e no setor da construção civil, já é a segunda maior do sul do país.
Para 2008, a Fenahabit estará trazendo empresas fabricantes de tecnologias inovadoras para as áreas da construção voltadas diretamente a lojistas e engenheiros tais como produtos ecologicamente corretos, produtos reaproveitados como plástico reciclável que imita e substitui a madeira dentre outros que serão lançados na feira. Confira mais sobre o evento no site www.fenahabit.com.br.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Reunião cancelada!

Não haverá a reunião do Sinduscon Itajaí marcada no calendário anual para o dia 17 de abril. A próxima reunião será comunicada aos associdados e aos empresários do setor de construção civil da base terrirorial.

Cooperativas de compras: aquisição conjunta de materiais pode render descontos de mais de 20%

Comprar mais para pagar menos. Essa é a idéia central das Coopercons (Cooperativas de Compras de Materiais e Serviços da Construção Civil). Impulsionadas pelo modelo pioneiro e bem-sucedido implantado no Ceará - em atividade desde 1997 -, essas associações vêm sendo implantadas com sucesso em várias regiões brasileiras. Hoje já existem cooperativas em Sergipe, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Goiás e Rio Grande do Sul. Dois Estados de peso, São Paulo e Rio de Janeiro, também devem aderir ao modelo. No primeiro, a previsão é de que a cooperativa entre em operação ainda neste semestre (veja quadro).
Hoje existem, no total, 11 cooperativas em processo de implantação. Seus objetivos são, sobretudo, a intermediação da compra de insumos diversos para os cooperados, principalmente os da curva ABC. Entre os materiais citados pelos entrevistados, estão cimento, aço, portas de madeira, alumínio, pisos, revestimentos, geradores, concretos, argamassas, vidros, ferragens, metais etc.

Ao se unirem para comprar, as construtoras têm conseguido percentuais de economia expressivos, que variam entre 10% e 20%. "As cooperativas utilizam os grandes volumes contratados como trunfo para possibilitar melhores condições comerciais", enfatiza Sarkis Nabi Curi, presidente da Comat/CBIC (Comissão de Materiais e Tecnologia da Câmara Brasileira da Indústria da Construção).

O atendimento aos prazos de entrega e a conformidade do fornecedor com as normas também são avaliados pelas cooperativas

Ótimo negócio para compras em grandes escalas, tal modelo vem exigindo uma mudança de mentalidade dos diretores das construtoras. "De um modo geral, os empresários do setor são muito desconfiados, acham que têm uma 'fórmula' e não querem repassá-las aos concorrentes", revela Otacílio Valente, presidente da Coopercon-CE. Dentro das cooperativas, no entanto, eles são as peças centrais, pois negociam diretamente com os fornecedores. E não só para suas empresas, mas para os demais cooperados também.

O crescimento significativo do volume de compras dos materiais, assim como os percentuais de desconto obtidos, comprovam o sucesso das iniciativas. Em 2005, a Coopercon-CE, que congrega 52 construtoras, comprou R$ 30 milhões e duplicou esse valor no ano seguinte. "A cada ano temos experimentado um crescimento mínimo de 20%", afirma Valente. Numa recente compra de quatro mil portas de madeira, a cooperativa conseguiu economia de mais de 10%.

Esse mesmo percentual foi obtido pela cooperativa do Rio Grande do Norte em uma compra de concreto usinado em 2007. Desde que foi implantada, há cinco anos, a cooperativa duplicou o volume de negócios. Hoje, 29 construtoras - que representam 80% do mercado imobiliário do Estado - são associadas à entidade. "Antes éramos reféns de determinados fornecedores, principalmente dos maiores", lembra Marcus Antonio Aguiar Filho, presidente da Coopercon-RN.

Já a cooperativa de Goiás, em um pacote para aquisição de tintas, fechou negociação com economia de 28,5%. Ibsen Rosa, diretor da Sousa Andrade Construtora, uma das empresas cooperadas da Coopercon-GO, confirma os bons resultados. "Obtivemos redução do preço praticado, em alguns casos, de mais de 20%", conta.

Leia a matéria completa no site: http://www.construcaomercado.com.br/MateriaConteudo.asp?idMateria=20345

Especialistas alertam: empresas estariam perdendo o controle da qualidade diante do forte aumento no número de obras.

Que o mercado imobiliário vive hoje um ritmo de expansão sem precedentes, todos sabem. No entanto, além de construir mais, o setor está construindo melhor? Ainda não há dados que mensurem esse impacto (positivo ou negativo) na qualidade das construções, até porque o movimento é tão recente que as obras resultantes da expansão dos recursos das companhias não foram concluídas e, portanto, não podem ser aferidas. Mas uma coisa é certa: esse crescimento abrupto de um mercado que ficou estagnado por duas décadas, com escassa mão-de-obra qualificada, modos de produção artesanais, fornecimento volátil de máquinas, de equipamentos e até de matéria-prima, impõe desafios ainda maiores e põe em xeque o preparo do setor para atender, com qualidade, ao volume de obras, metas e projeções prometido.

O testemunho, nesta reportagem, de inspetores prediais, consultores, construtores e incorporadores, que hoje adentram os canteiros de obras e vivem na pele os sinais dos novos tempos, soa como um alerta sobre o modo de produção e a relação de trabalho diante do ritmo acentuado de produção setorial.

É com base nessa percepção empírica de mercado que Salvador Benevides, arquiteto e diretor técnico da Projeto Engenharia, além de membro fundador do comitê de tecnologia e qualidade do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), sinaliza um cenário de aumento de patologias caso nada seja feito. "Estão acontecendo erros crassos por parte de grandes empresas, e são coisas agressivas, como tubulação de água quente invertida com água fria (e vice-versa), péssima aplicação de concreto auto-adensável, má concepção estrutural (que pode levar à trinca de paredes), paredes fora de prumo, portas que não fecham etc.", alerta.

Na avaliação de Benevides, as empresas estariam perdendo o controle da qualidade diante do forte aumento do número de obras. Para ele, as falhas já começam na relação entre construtoras (que operam com a realidade just in time) e incorporadoras (que trabalham com perspectivas e projeções futuras, e estão agora mais focadas em resultados financeiros, na entrega rápida das obras - como forma de baratear os investimentos e mostrar trabalho aos acionistas -, e no abatimento de custo).

"Muitos lançamentos estão sendo tocados por recém-contratados e jovens profissionais, especialistas em planilha de plantão que, sem coordenação, jogam as metas no papel (e o papel aceita tudo) e repassam o trabalho para as construtoras. Daí, as construtoras, mesmo sabendo que as previsões, a formatação do produto e os custos não são compatíveis com a realidade, aceitam o projeto para não perder o cliente ou comprometer sua imagem... Mas como falta gente especializada e os custos e prazos não batem, vira uma bola de neve. Isso vai estourar", prevê Benevides.

Leia a matéria completa no site http://www.construcaomercado.com.br/MateriaConteudo.asp?idMateria=20342

terça-feira, 15 de abril de 2008

Curso para Cipeiros acontece em Itajaí

A Universidade do Vale do Itajaí (Univali), está com inscrições abertas para curso sobre a Norma Regulamentadora nº 5 (NR-5), que trata das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipa). O curso qualifica profissionalmente as pessoas que atuam nas Cipa para exercer suas atividades com eficiência, sobretudo em empresas da área portuária e logística regional. Haverá uma turma matutina e outra noturna e os encontros acontecem entre os dias 22 e 28 de abril, no Campus Itajaí.
Na programação estão estudos do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo produtivo, metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho, noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes na empresa, noções sobre a síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids), e medidas de prevenção.
As inscrições podem ser feitas, ao custo de R$ 80,00, até amanhã, dia 16 de abril, no endereço: www.univali.br/eventos. (Fonte: Assessoria Univali)

Acontece este mês o Encontro de Loteadores de Santa Catarina

Já começaram os preparativos para o III ELOSC – Encontro de Loteadores de Santa Catarina. O evento acontecerá juntamente com o V Encontro Estadual do Secovi’s nos dias 25, 26 e 27 de abril de 2008, no Hotel Renar na cidade de Fraiburgo/SC. O III ELOSC é uma realização do CRECI/SC – Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Santa Catarina e dos seis Secovi’s (Balneário Camboriú, Joinville, Blumenau, Criciúma, Chapecó/Oeste e Florianópolis) e conta com o apoio das Associações de Loteadores de Joinville e Blumenau, da Câmara de Desenvolvimento da Indústria da Construção, da FIESC e do Sindimóveis.
O III ELOSC é resultado de reuniões realizadas inicialmente na sede do Conselho em Florianópolis, com empresários e profissionais do mercado imobiliário, dentre eles os corretores de imóveis, ligados à área de loteamentos e que discutiam assuntos importantes de interesse da classe. Dentre os assuntos discutidos nas duas primeiras reuniões estão: a proposta de mudança na legislação estadual de parcelamento do solo lei 6.063/1981; o andamento da nova lei federal de parcelamento do solo – projeto de lei 3.057/2000 – em tramitação na Câmara Federal e a questão dos recuos nos cursos da água nos perímetros urbanos no estado de SC da exigência da FATMA (Fundação do Meio Ambiente) dos 30 metros x 15 metros de área não edificante ou APP.
O III ELOSC deve reunir um número maior de profissionais interessados em discutir assuntos dessa natureza e assim fortalecer a categoria.

Fonte: Assessoria Creci/SC

terça-feira, 8 de abril de 2008

Prevenção - Sinduscon e Ambientec realizam curso de CIPA em maio

Itajaí - A Intersindical Patronal de Itajaí, o Sinduscon Itajaí e a Ambientec promoverão entre os dias 12 e 16 de maio um Curso de CIPA. O curso será realizado na sede da Intersindical, no centro de Itajaí, tendo em vista a necessidades das empresas de todos os setores em inscreverem funcionários para a capacitação. Segundo a Secretaria da Segurança do Trabalho – MTB, a empresa privada ou pública, com 20 ou mais funcionários regidos pela CLT, independente de grau de risco, deverá constituir a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes A empresa com menos de 20 funcionários deverá indicar um de seus trabalhadores (o Designado) para exercer as funções de CIPA (Prevenção de Acidentes do Trabalho). Ainda segundo o Ministério, o empregador terá que fornecer, anualmente, um curso para formação deste(s) Cipeiro e se a norma não for cumprida , a empresa está sujeita a multa de até 6.000 UFIRS, hoje cerca de R$ 6.300,00.
O objetivo, segundo o instrutor Divino Nandi, é proporcionar aos participantes, capacitação para desempenhar suas funções de Designado/Cipeiro e participar efetivamente da prevenção de acidentes e doenças do trabalho e dos processos de melhoria contínua de cada empresa.
Podem participar do curso de CIPA os cipeiros eleitos ou indicados pela empresa e cipeiros designados para atuar como responsáveis pelos assuntos de segurança e medicina do trabalho da empresa. O curso terá carga horária de 20 horas e será realizado das 18h às 22 horas. A reserva da inscrição poderá ser feita pelo telefone (047) 3045-4063, com Aline ou pelo e-mail aline@ambientec.com. Empresas associadas ao Sinduscon pagarão R$80,00 e empresas não associadas R$ 95,00.
O pagamento poderá ser realizado por depósito bancário nominal à Ambientec, junto ao Banco do Brasil agencia 3155-0 conta corrente n° 10.901-0, cujo comprovante de depósito deverá ser encaminhado, via fax (047-3422-1781, ramal 20), juntamente com a ficha de inscrição abaixo, o que representará o compromisso da Ambientec de garantia de vaga e do inscrito na participação no curso.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Daud lança novo piso de borracha

Seguindo o que determina a norma NBR 9442/86 , atendendo a instrução técnica 10/01 - CMAR – Controle de Materiais de Acabamento do Decreto Estadual 46.076/2001 do Corpo de Bombeiros da PM, a Daud desenvolveu em seu processo fabril o piso de borracha de “Classificação A”, especialmente indicado para utilização em Rotas de fuga (local onde a saída é o mesmo local de entrada, ou seja, concentra um número muito grande de pessoas) e Saídas de emergência (locais preparados previamente para saídas emergenciais em caso de incêndio). A Daud orienta que cada construtora deve avaliar as condições do piso, o fluxo de pessoas que transitam no local, diferenciar o tipo de piso para cada área, além de respeitar as normas técnicas solicitadas.

Brasil participará do Salão Imobiliário 2008

O espaço destinado aos expositores brasileiros no Salão Imobiliário de Madri (Sima), será quatro vezes maior do que o de 2007. No estande estarão reunidas as principais incorporadoras e construtoras do país, entidades e associações do setor, além de governos municipais, estaduais e federal. Para realizar o projeto, a Espacio Brasil, empresa do Grupo Eugenio especializada em marketing imobiliário, investiu R$ 4 milhões. Em 2007, foi a primeira vez que o Brasil participou do Sima de forma profissional e organizada. O Salão Imobiliário de Madri é uma feira que atrai compradores finais, investidores, incorporadores, instituições financeiras, fundos de investimento, cadeias hoteleiras, corretores e agentes do setor imobiliário. Este ano, o evento acontece de 8 a 12 de abril. (Portal Obras 24horas)

Moda agora é customizar imóveis

O designer e artista plástico Glauco Diógenes, de 28 anos, compra e vende comportamento - carimbado em roupas, acessórios, objetos de decoração, carro e, agora, até apartamento. Ele foi contratado para fazer design de parede numa unidade decorada do empreendimento imobiliário MaxHaus e se identificou tanto com o apartamento personalizável que virou comprador do imóvel.
A mesma idéia de flexibilizar o espaço motivou a criação do Movimento Um - grupo de arquitetos que trabalha em empreendimentos imobiliários desenhando uma a uma as plantas dos imóveis, em função de cada morador. Os apartamentos do Movimento Um, assim como os da MaxHaus, mudam de acordo com a vida das pessoas - é fácil reconfigurar o imóvel de um solteiro para abrigar um casal ou criar um quarto para um filho que acaba de nascer.
A valorização dos interiores é uma tendência no mundo, afirma o professor Silvio Passarelli, diretor do MBA de Gestão do Luxo da FAAP. 'No modernismo, a valorização era mais exterior. No pós-modernismo, que vivemos hoje, as pessoas estão mais preocupadas com elas mesmas. Quem vê de fora são os outros, mas quem vive dentro são elas', analisou. As informações são do Estado de São Paulo.

Brasileiro quer decorar mais a casa

Celulares e computadores ainda são objetos de desejo, mas em 2008 o brasileiro também quer deixar a casa mais bonita. Pesquisa divulgada pela Cetelem, financeira do banco BNP Paribas, mostra que este ano os consumidores pretendem aumentar os gastos com objetos de decoração. Na região Sudeste, pelo menos 24% dos consumidores têm intenção de comprar vasos, tapetes, quadros e enfeites, entre outros utensílios.
No ano passado, o índice era de 14%, ou seja, houve um aumento de 71,4%. O diretor de marketing da Cetelem, Franck Vignard-Rosez, explica que os brasileiros entraram 2008 dispostos a consumir mais. “Os consumidores nunca começaram um ano com tanta vontade de comprar”, diz Vignard-Rosez. “Eles entendem que o momento é bom”. Com mais dinheiro no bolso e otimista quanto ao futuro, o brasileiro quer comprar computadores, trocar de celular e deixar a casa mais bonita. Parte desse interesse está ligado ao bom momento do setor imobiliário.
Para o economista Luís Carlos Ewald, da Fundação Getúlio Vargas do Rio (FGV-RJ), é natural que as pessoas que acabam de comprar a casa própria invistam em decoração. Fonte: Jornal da Tarde - SP

Boom da construção preocupa

A demanda aquecida começa a preocupar nacionalmente as indústrias da construção civil com uma possível crise de desabastecimento de insumos. Uma sondagem feita pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com empresários do setor em todo o país mostra que, no segmento de materiais de construção, a possibilidade de não atender encomendas em decorrência do esgotamento da capacidade produtiva aumentou de 39%, em 2005, para 57%, neste ano.
O percentual é, de longe, o maior entre os setores da indústria de transformação pesquisados, que englobam ainda bens de consumo, bens de capital e bens intermediários --todos em torno de 30%. Ainda assim, as taxas médias de expansão da capacidade produtiva em materiais de construção, de5% em 2007 e previsão de 9% em 2008, são as menores dentro da indústria. Já para o triênio 2008/2010, a perspectiva se inverte e o percentual (28%) é o maior.
Segundo especialistas ouvidos pela reportagem da Folha de São Paulo, a preocupação com o desabastecimento existe, mas o fator fundamental é o planejamento. As empresas de médio porte seriam as que inspiram mais cuidado, pois as grandes estão fazendo contratos de longo prazo para evitar problemas no andamento das obras, que duram, em média, 18 meses.
Por meio de nota, a Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) disse que 'os investimentos no aumento da capacidade de produção se mantêm superiores ao crescimento do PIB [Produto Interno Bruto]'. Pesquisa da entidade mostrou que 61% das empresas consultadas pretendem fazer investimentos relevantes nos próximos 12 meses.
Ano crítico
Para Ana Maria Castelo, consultora da FGV Projetos "o ano de 2008 será o mais crítico" porque os investimentos feitos pela indústria quando a demanda começou a ficar aquecida ainda não estarão plenamente disponíveis, com o necessário aumento na capacidade de produção.
O PIB da construção civil caiu 7,3% de 2001 a 2003 e cresceu 21,7% entre 2004 e 2007. Outro entrave apontado pela pesquisadora é a mão-de-obra, pois faltam trabalhadores qualificados, o que valoriza os salários dos que estão no mercado. Por isso, afirma, é fundamental que haja maior planejamento das construtoras para evitar atrasos nas obras. "Numa perspectiva de curto prazo, pode haver gargalos localizados", alerta, citando como exemplo a falta de cimento que ocorreu no Centro-Oeste no segundo semestre do ano passado.
Nos últimos 12 meses, foi justamente o cimento que teve a maior variação nominal (25,88%) entre os insumos comprados pelas construtoras no Estado de São Paulo, seguido de concreto (14,88%), brita (13,24%) e areia (10,36%). No mesmo período, o CUB (Custo Unitário Básico) registrou alta de 7,58%, puxado pelos materiais (7,95%). Já o INCC (Índice Nacional da Construção Civil), também medido pela FGV, subiu 6,18%. (As informações são da Folha de São Paulo).

Núcleo setorial vai reunir corretores e imobiliárias

Descobrir soluções em conjunto para as dificuldades no setor e buscar crescer tanto quanto se espera do setor de construção civil. Esse são alguns desafios do novo Núcleo Setorial de Corretores e Imobiliárias da Associação Empresarial de Itajaí (ACII). A entidade ampliou os grupos que reforçam o associativismo e, com 15 integrantes, foi lançado no dia 26 de março o Núcleo dos Corretores. O encontro teve a presença do presidente da ACII, Marco Aurélio Seára Júnior, do consultor Regional da Facisc, Jassir Cassol e de profissionais do segmento.
O Núcleo Setorial é um grupo de trabalho dentro da ACII formado por empresários do mesmo ramo, ou que desenvolvem atividades semelhantes, mas com problemas comuns e que buscam soluções em conjunto. Os objetivos visam a quebra do isolamento, o fortalecimento da cultura do associativismo, abrir caminhos para novos conhecimentos, entre outros.
No encontro do lançamento, o consultor Regional da Facisc apresentou o programa Empreeender, falou um pouco sobre o índice de mortalidade das empresas e dos núcleos do setor que já funcionam com sucesso em Timbó e Joinville. As reuniões do Núcleo irão ocorrer quinzenalmente, às quartas-feiras, às 19h. O próximo encontro será no dia 9 abril quando será feito um diagnóstico dos problemas do setor.

Construção aquecida impulsiona eventos

A Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica ABMS (Núcleo Regional Paraná/Santa Catarina) realiza entre os dia 8 e 10 de maio o VI Simpósio de Prática de Engenharia Geotécnica da Região Sul GEOSUL 2008. O evento é um foro de debates sobre a aplicação da geotecnia na prática de engenharia, visando aprimorar as técnicas de investigação, análise, projeto e construção de obras, bem como discutir os avanços tecnológicos e novas aplicações.
O encontro será em Florianópolis.Já a Concrete Show South America, evento que reúne o universo do concreto no Brasil, acompanhou crescimento da construção civil e aumentou em 42% sua área de exposição e prevê 20% mais empresas expositoras em 2008. Organizada pela Sienna Intelink, a Concrete Show South America 2008 acontece de 27 a 29 de agosto, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Site: www.concreteshow.com.br

Setor imobiliário nos EUA ainda em crise

Os preços dos imóveis residenciais nos Estados Unidos tiveram uma queda de 11,4% em janeiro, a maior já registrada desde 1987, período em que o índice Standard & Poor's (S&P)/Case-Shiller é apurado. O índice considera preços coletados nas 10 principais regiões metropolitanas americanas. O índice mais amplo, que leva em conta as 20 principais regiões, caiu 10,7% frente um ano antes. Trata-se da primeira queda acima de 10% já anotada. A queda informada significa que os preços dos imóveis têm registrado crescimento menor ou queda por 19 meses consecutivos.
A NAR (Associação Nacional dos Corretores de Imóveis, na sigla em inglês) informou que o preço médio das casas atingiu US$ 195,9 mil, com uma queda de 8,2% sobre os US$ 213,5 mil no mesmo mês de 2007. Trata-se, segundo a NAR, da maior desvalorização no acumulado de 12 meses já registrada. Já na comparação com janeiro, a queda foi de 1,9%. A situaçaão é grave e já causou a demissão do Secretário da Habitação americano.
Entenda a crise
Os mercados ao redor do mundo estão preocupados com o setor imobiliário nos Estados Unidos, que atravessou um boom nos últimos anos. O medo principal é sobre a oferta de crédito disponível, já que, há algumas semanas, foi detectada uma alta inadimplência do segmento que engloba pessoas com histórico de inadimplência e que, por conseqüência, podem oferecer menos garantia de pagamento --é o chamado crédito "subprime" (de segunda linha). Justamente por causa do alto volume de dinheiro disponível ultimamente, o "subprime" foi um setor que ganhou força e cresceu muito.
A atual crise, assim, é proporcional à sua expansão.No mundo da globalização financeira, créditos gerados nos EUA podem ser convertidos em ativos que vão render juros para investidores na Europa e outras partes do mundo, por isso o pessimismo influencia os mercados globais. As informações são da Folha de São Paulo.

Com mais financiamentos, setor garante crescimento

Os financiamentos concedidos ao setor habitacional somaram R$ 47,051 bilhões em fevereiro, de acordo com a "Nota de Política Monetária e Operações de Crédito", divulgada no dia 25 de março pelo Banco Central. O número mostra um incremento de 1,5% sobre o mês de janeiro e de 26,6% com relação a fevereiro de 2007. De acordo com o BC, os números são referentes às operações realizadas por pessoas físicas e cooperativas habitacionais, sem considerar as operações destinadas a empreendimentos imobiliários.
O volume de operações contratadas pelos agentes do Sistema Brasileiro de Poupança e Operações realizadas por pessoas físicas e cooperativas habitacionais, sem considerar as operações destinadas a empreendimentos imobiliários. O uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para ajudar no pagamento da casa própria também foi facilitado. Trabalhadores que estiverem financiando um imóvel e quiserem utilizar o dinheiro disponível na conta do fundo para abater o saldo devedor não precisam mais ter quantia equivalente ao valor de 12 parcelas do crédito, como era até o ano passado. A Caixa Econômica Federal publicou no Diário Oficial da União do dia 24 de março uma alteração na regra que permite o saque de qualquer quantia da conta do FGTS do mutuário para abatimento da dívida da casa.
Poupança
Por número de unidades financiadas, o primeiro bimestre, com 36.012 operações, praticamente igualou todo o ano de 2003, quando houve 36.446 financiamentos. Apenas em fevereiro, o número de imóveis financiados – 18.935 – superou em 90,4% o de fevereiro de 2007. Em 12 meses, 213.269 unidades foram financiadas, contra 120.342, no período de 12 meses anteriores.