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terça-feira, 27 de maio de 2008

Positivo para alguns setores, 'boom imobiliário' causa problema de oferta

Enquanto alguns setores econômicos têm comemorado a expansão da construção civil, outros encontram problemas. No primeiro caso, é possível encaixar a indústria de tintas, que já cresceu entre 7% e 10% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo o presidente da Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas), Dilson Ferreira, o aumento nas vendas de tintas se deve às facilidades de aquisição da casa própria e reforma do imóvel. "O desempenho do setor em 2007 elevou, pela primeira vez, o volume de tintas vendidas para mais de 1 bilhão de litros em um só ano", afirmou.
No ano passado, o setor acumulou um crescimento de 8% nas vendas, em comparação a 2006, e, para este ano, a estimativa é de que as vendas aumentem 6%.
Desempenho positivo
A construção civil é responsável por 30% da demanda de aço das indústrias do País. Segundo a IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia), no ano passado, a produção foi de 33,7 milhões de toneladas, 9,3% a mais do que em 2006. Nos três primeiros meses deste ano, a produção já atingiu 8,6 milhões de toneladas.
"Os resultados de 2008 já estão acima das projeções iniciais. Acredito em perspectivas ainda melhores para os próximos meses", disse o presidente do Inda (Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço), Christiano da Cunha Freire, ao Diário do Comércio, periódico da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).
A indústria de cimento também tem o que comemorar. Estimativas mostram que as vendas internas chegaram, em abril, a 4,1 milhões de toneladas. A produção segue o mesmo ritmo. Segundo o Snic (Sindicato Nacional da Indústria de Cimento), a produção alcançou, em janeiro, 3,9 milhões de toneladas.
Problema da expansão
Com o aquecimento do mercado imobiliário, construtoras e investidores estão em busca de áreas para ampliar os empreendimentos comerciais e residenciais, mas o problema é que alguns deles não estão encontrando. "A procura está muito grande e, por isso, a quantidade de imóveis e terrenos acaba não atendendo a demanda", disse o diretor da empresa especializada em consultoria e gerenciamento imobiliário MM Negócios Imobiliários, Flávio Martins.
"Diversos segmentos corporativos nos procuram em busca de áreas para novos empreendimentos, tanto no ABC, Grande São Paulo, interior e litoral paulista quanto em outros estados", exemplificou Martins, sobre os locais em que a demanda por terrenos e imóveis não está sendo atendida.

Fonte: InfoMoney (Flávia Furlan Nunes)

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