Bem-vindos!

Agora você poderá acompanhar os assuntos do Sindicato da Indústria da Construção Civil da Foz do Rio Itajaí através da internet. As informações serão atualizadas semanalmente para que associados e empresas do setor de construção civil possam estar atualizados com os assuntos do setor.



quarta-feira, 16 de abril de 2008

Cooperativas de compras: aquisição conjunta de materiais pode render descontos de mais de 20%

Comprar mais para pagar menos. Essa é a idéia central das Coopercons (Cooperativas de Compras de Materiais e Serviços da Construção Civil). Impulsionadas pelo modelo pioneiro e bem-sucedido implantado no Ceará - em atividade desde 1997 -, essas associações vêm sendo implantadas com sucesso em várias regiões brasileiras. Hoje já existem cooperativas em Sergipe, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Goiás e Rio Grande do Sul. Dois Estados de peso, São Paulo e Rio de Janeiro, também devem aderir ao modelo. No primeiro, a previsão é de que a cooperativa entre em operação ainda neste semestre (veja quadro).
Hoje existem, no total, 11 cooperativas em processo de implantação. Seus objetivos são, sobretudo, a intermediação da compra de insumos diversos para os cooperados, principalmente os da curva ABC. Entre os materiais citados pelos entrevistados, estão cimento, aço, portas de madeira, alumínio, pisos, revestimentos, geradores, concretos, argamassas, vidros, ferragens, metais etc.

Ao se unirem para comprar, as construtoras têm conseguido percentuais de economia expressivos, que variam entre 10% e 20%. "As cooperativas utilizam os grandes volumes contratados como trunfo para possibilitar melhores condições comerciais", enfatiza Sarkis Nabi Curi, presidente da Comat/CBIC (Comissão de Materiais e Tecnologia da Câmara Brasileira da Indústria da Construção).

O atendimento aos prazos de entrega e a conformidade do fornecedor com as normas também são avaliados pelas cooperativas

Ótimo negócio para compras em grandes escalas, tal modelo vem exigindo uma mudança de mentalidade dos diretores das construtoras. "De um modo geral, os empresários do setor são muito desconfiados, acham que têm uma 'fórmula' e não querem repassá-las aos concorrentes", revela Otacílio Valente, presidente da Coopercon-CE. Dentro das cooperativas, no entanto, eles são as peças centrais, pois negociam diretamente com os fornecedores. E não só para suas empresas, mas para os demais cooperados também.

O crescimento significativo do volume de compras dos materiais, assim como os percentuais de desconto obtidos, comprovam o sucesso das iniciativas. Em 2005, a Coopercon-CE, que congrega 52 construtoras, comprou R$ 30 milhões e duplicou esse valor no ano seguinte. "A cada ano temos experimentado um crescimento mínimo de 20%", afirma Valente. Numa recente compra de quatro mil portas de madeira, a cooperativa conseguiu economia de mais de 10%.

Esse mesmo percentual foi obtido pela cooperativa do Rio Grande do Norte em uma compra de concreto usinado em 2007. Desde que foi implantada, há cinco anos, a cooperativa duplicou o volume de negócios. Hoje, 29 construtoras - que representam 80% do mercado imobiliário do Estado - são associadas à entidade. "Antes éramos reféns de determinados fornecedores, principalmente dos maiores", lembra Marcus Antonio Aguiar Filho, presidente da Coopercon-RN.

Já a cooperativa de Goiás, em um pacote para aquisição de tintas, fechou negociação com economia de 28,5%. Ibsen Rosa, diretor da Sousa Andrade Construtora, uma das empresas cooperadas da Coopercon-GO, confirma os bons resultados. "Obtivemos redução do preço praticado, em alguns casos, de mais de 20%", conta.

Leia a matéria completa no site: http://www.construcaomercado.com.br/MateriaConteudo.asp?idMateria=20345

Nenhum comentário: