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segunda-feira, 7 de abril de 2008

Setor imobiliário nos EUA ainda em crise

Os preços dos imóveis residenciais nos Estados Unidos tiveram uma queda de 11,4% em janeiro, a maior já registrada desde 1987, período em que o índice Standard & Poor's (S&P)/Case-Shiller é apurado. O índice considera preços coletados nas 10 principais regiões metropolitanas americanas. O índice mais amplo, que leva em conta as 20 principais regiões, caiu 10,7% frente um ano antes. Trata-se da primeira queda acima de 10% já anotada. A queda informada significa que os preços dos imóveis têm registrado crescimento menor ou queda por 19 meses consecutivos.
A NAR (Associação Nacional dos Corretores de Imóveis, na sigla em inglês) informou que o preço médio das casas atingiu US$ 195,9 mil, com uma queda de 8,2% sobre os US$ 213,5 mil no mesmo mês de 2007. Trata-se, segundo a NAR, da maior desvalorização no acumulado de 12 meses já registrada. Já na comparação com janeiro, a queda foi de 1,9%. A situaçaão é grave e já causou a demissão do Secretário da Habitação americano.
Entenda a crise
Os mercados ao redor do mundo estão preocupados com o setor imobiliário nos Estados Unidos, que atravessou um boom nos últimos anos. O medo principal é sobre a oferta de crédito disponível, já que, há algumas semanas, foi detectada uma alta inadimplência do segmento que engloba pessoas com histórico de inadimplência e que, por conseqüência, podem oferecer menos garantia de pagamento --é o chamado crédito "subprime" (de segunda linha). Justamente por causa do alto volume de dinheiro disponível ultimamente, o "subprime" foi um setor que ganhou força e cresceu muito.
A atual crise, assim, é proporcional à sua expansão.No mundo da globalização financeira, créditos gerados nos EUA podem ser convertidos em ativos que vão render juros para investidores na Europa e outras partes do mundo, por isso o pessimismo influencia os mercados globais. As informações são da Folha de São Paulo.

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